Ana Valentina Angelo
Pandemia e adeus à quarentena
Sob o céu de Figueira XIII
Bravo Figueira!
Boas novas… Adeus quarentena! Mas nada de “baixar a guarda”, tem-se que ficar atento. Nada de aglomerações.

Que delícia!

Foto: Cesar Angelo
Boas novas… Adeus quarentena! Mas nada de “baixar a guarda”, tem-se que ficar atento. Nada de aglomerações.
Mais uma fase vencida!
Mais uma fase vencida! Quando será que estaremos definitivamente livres da Covid-19? Como dizem, “é trabalho de formiguinha”.
Trata-se de um processo dolorido. A princípio atendeu-se à quarentena. Dias complicados: ruas desertas, comércio fechado, lazer nenhum. Em seguida conquistou-se a baixa dos índices dos envolvidos com a Covid-19 e o figueirense libertou-se da quarentena. Uma parte do comércio abre suas portas, eventos culturais são oferecidos ao público.
Agora, devagar e organizadamente o figueirense ganha as ruas – saídas poucas – e se mostra com visual novo, todos exibindo um sem número de modelos de máscaras, às vezes luvas, mas nada de areia e nada de ondas…

Foto: Cesar Angelo

Foto: Cesar Angelo
Eis que a notícia veio, Figueira!
Os dias passaram e a tão desejada notícia chegou. A cidade toda sinalizada abre seus braços aos figueirenses e visitantes. Eventos culturais, comércio, restaurantes e o famoso pequeno almoço das pastelarias portuguesas in loco, tudo preparado e disponível… e, tem mais, as praias estão parcialmente liberadas!
É uma festa só...
Não resisto, vou à praia.

Foto: Cesar Angelo
Praia da Claridade
Nos finais de semana a paisagem é outra. São muitos? São os mesmos de sempre! Só uma coisa mudou, o procedimento é novo: nas ruas, na areia e em quaisquer outros ambientes abertos as máscaras são optativas. Desta forma, no maior areal urbano da Europa, situado na Praia da Claridade e Buarcos, os grupos devem ser mantidos distantes uns dos outros. E, assim é. Vistos de longe, parecem adereços numa imensa colcha de retalhos de areia.
Ah... brisa...
É um espetáculo sem par! Mas, onde haveria um espaço para uma figueira que justificasse o nome do Concelho de “Figueira da Foz”?

Foto: Cesar Angelo
Sossego
Como outros tantos, eu caminho na passarela da avenida da praia. Muito movimento, nada de aglomeração. A grande maioria com máscaras… Por vezes, quase me esqueço da pandemia mundial.
A beleza da alma humana
Como é incomensurável o poder de adaptação do homem! Não se trata só da postura social ordeira no atendimento à regra numa situação prescrita, mas (e principalmente) por não permitir que a calamidade destrua seu status de executor do seu próprio destino, por mais dolorido que possa ser.

Foto: Cesar Angelo
A Poetisa cantou a chegada da primavera
Em vinte e um de março a primavera chegou, coloriu o seu jardim e o meu, Figueira, sem saber que o vírus havia chegado¹, diz lindamente a poetisa.
Todavia, Figueira, você eu sabemos que a primavera teria vindo mesmo que “soubesse que o vírus tinha chegado” pois, em março de todos os anos, o compromisso dela está selado com as ondas do Atlântico, em Figueira da Foz!
A você que me acompanha nesta coluna, até o próximo encontro.
O nosso eterno agradecimento aos gigantes Profissionais da Saúde do mundo!
Coluna: Sob o céu de Figueira
Autora: Ana Valentina Ângelo
Idioma: Português Brasileiro
A autora não pratica as mudanças do novo Acordo Ortográfico